Minha visão, meu mundo
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Minha visão, meu mundo
Prólogo
Escuridão. Esse era o seu mundo, sempre escuro. Desde que se lembrava, o mundo todo era assim, sem exceção. Escuro, frio e assustador. Os sons, o tato, o olfato, tudo ficava mais sensível quando tudo era negro. O cheiro de morte que havia do lado de fora fazia com que ficasse enjoada. O chão frio machucava a ponta dos dedos das mãos e dos pés sempre que andava ou tropeçava. Os gritos ensurdecedores pareciam estar dentro de sua cabeça, atormentando-a dia e noite.
Aliás, nem sabia diferenciar o dia da noite. Não naquele lugar, naquela escuridão. Sabia que as pessoas dormiam a noite, mas não podia afirmar que era nesse horário em que se deixava embalar pelos braços de Morpheus – quando conseguia. Apenas ouvia aquela voz fria e feminina mandando-a para o quarto sombrio e solitário para dormir. No entanto, talvez nem aquela governanta sabia diferenciar a noite do dia. Ouvia as criadas sussurrarem do quão escuro sempre era por aquelas terras. No começo pensava que ela não era a única que via o mundo escuro, que todo ele era assim. Porém, em alguns pouquíssimos passeios ouvia lamentos sobre árvores verdes, flores brancas e rios tão azuis e belos que começou a sentir inveja. Inveja porque as pessoas de fora não viam o escuro.
Mas... O que era uma árvore? Ainda mais verde? Não fazia idéia de que cor era verde, branco ou azul. Nem vermelho ou amarelo. Flores bem conhecia, haviam algumas no pequeno jardim da mansão. Estas eram secas e muitas vezes despedaçavam-se entre os dedos da pequena, mesmo que ela tomasse muito cuidado para não lhes destruir. Imaginava se todas as flores do mundo também eram assim tão frágeis. Frágeis como ela. E feias, assim como ela.
Imaginou então que o mundo era todo feio. Incolor, sem vida e frágil. E que os viajantes eram mentirosos. Não via beleza nenhuma em flores secas, ou em rios fétidos e lodosos, ou ainda em árvores sem uma folha sequer de tão mortas que já estavam. É claro, pensava isso quando era apenas uma criança. O tempo passava e como passava rápido.
Escuridão. Esse era o seu mundo, sempre escuro. Desde que se lembrava, o mundo todo era assim, sem exceção. Escuro, frio e assustador. Os sons, o tato, o olfato, tudo ficava mais sensível quando tudo era negro. O cheiro de morte que havia do lado de fora fazia com que ficasse enjoada. O chão frio machucava a ponta dos dedos das mãos e dos pés sempre que andava ou tropeçava. Os gritos ensurdecedores pareciam estar dentro de sua cabeça, atormentando-a dia e noite.
Aliás, nem sabia diferenciar o dia da noite. Não naquele lugar, naquela escuridão. Sabia que as pessoas dormiam a noite, mas não podia afirmar que era nesse horário em que se deixava embalar pelos braços de Morpheus – quando conseguia. Apenas ouvia aquela voz fria e feminina mandando-a para o quarto sombrio e solitário para dormir. No entanto, talvez nem aquela governanta sabia diferenciar a noite do dia. Ouvia as criadas sussurrarem do quão escuro sempre era por aquelas terras. No começo pensava que ela não era a única que via o mundo escuro, que todo ele era assim. Porém, em alguns pouquíssimos passeios ouvia lamentos sobre árvores verdes, flores brancas e rios tão azuis e belos que começou a sentir inveja. Inveja porque as pessoas de fora não viam o escuro.
Mas... O que era uma árvore? Ainda mais verde? Não fazia idéia de que cor era verde, branco ou azul. Nem vermelho ou amarelo. Flores bem conhecia, haviam algumas no pequeno jardim da mansão. Estas eram secas e muitas vezes despedaçavam-se entre os dedos da pequena, mesmo que ela tomasse muito cuidado para não lhes destruir. Imaginava se todas as flores do mundo também eram assim tão frágeis. Frágeis como ela. E feias, assim como ela.
Imaginou então que o mundo era todo feio. Incolor, sem vida e frágil. E que os viajantes eram mentirosos. Não via beleza nenhuma em flores secas, ou em rios fétidos e lodosos, ou ainda em árvores sem uma folha sequer de tão mortas que já estavam. É claro, pensava isso quando era apenas uma criança. O tempo passava e como passava rápido.
Kirara- Great Sophie
- Mensagens : 73
Data de inscrição : 07/05/2010
Idade : 33
Personagem
Nome: Kirara Prunaprismia
Idade: 17
Profissão: Arqueira
Re: Minha visão, meu mundo
Bom, vamos por partes. Os pontos positivos
Gostei do jeito da narração. Muito, muito mesmo. O jeito como você "contou" que ela era cega, dizendo a sua "visão" do mundo é única. Lembro-me de quando falei sobre o Shion, simplesmente disse que ele era mudo. QUem dera tivesse feito isso... >_> Talvez sua melhor narração até agora. Você fala sobre coisas sem deixá-las massantes e repetitivas. Não é aquela coisa "o chão era preto e a parede era branca. Foi pro quarto que tinha cama grande e janela feia" É algo mais... Grandioso, mais profundo, gostei mesmo o3o Vai ficar isso durante a fic toda?
Não quero dar spoilers, já que sei onde é o lugar, quem é a garota e... Enfim, sei quase tudo >_>" Mas enfim, gostei da descrição do lugar, acho que esse lugar deve ser exatamente como você conta. A governanta é a rainha ou é uma das empregadas de nome estranho também?
Os pontos negativos
Está curto, mas passa, é um prológo e sei que você já fez mais, então nem conta... Porque escrevi isso então?
Não tem ação! Onde estão os tiros, os socos e o Stalone? *Ignore*
Gostei do jeito da narração. Muito, muito mesmo. O jeito como você "contou" que ela era cega, dizendo a sua "visão" do mundo é única. Lembro-me de quando falei sobre o Shion, simplesmente disse que ele era mudo. QUem dera tivesse feito isso... >_> Talvez sua melhor narração até agora. Você fala sobre coisas sem deixá-las massantes e repetitivas. Não é aquela coisa "o chão era preto e a parede era branca. Foi pro quarto que tinha cama grande e janela feia" É algo mais... Grandioso, mais profundo, gostei mesmo o3o Vai ficar isso durante a fic toda?
Não quero dar spoilers, já que sei onde é o lugar, quem é a garota e... Enfim, sei quase tudo >_>" Mas enfim, gostei da descrição do lugar, acho que esse lugar deve ser exatamente como você conta. A governanta é a rainha ou é uma das empregadas de nome estranho também?
Os pontos negativos
Está curto, mas passa, é um prológo e sei que você já fez mais, então nem conta... Porque escrevi isso então?
Não tem ação! Onde estão os tiros, os socos e o Stalone? *Ignore*
Re: Minha visão, meu mundo
Well, mais uma fic! *o*
*acabou de ler, SD feliz*
Agora, vamos aos meus comentários (mesmo que sejam inúteis porque eu não entendeu patalhufas de escrita):
Eu gostei muito da sua narração, Kirara...! =D Não sei porque, mas juro que quando bati os olhos no comecinho do prólogo achei que fosse uma narração em primeira pessoa.... o.o Falando nisso, você já tentou escrever assim? Não sei, acho que você se daria muito bem também com esse estilo diferente e talz. ^^
Bem, sobre a menina da fic e talz... Não sei quem é, realmente não faço a menor ideia de quem seja... Vai revelar isso no próximo capítulo, né? Não deixe uma pessoa como eu curiosa, isso é pecado...! u.u'''
E, por último.... CARA, você escreve MUITO BEM!! Invejinha de você. çç' *chora*
*acabou de ler, SD feliz*
Agora, vamos aos meus comentários (mesmo que sejam inúteis porque eu não entendeu patalhufas de escrita):
Eu gostei muito da sua narração, Kirara...! =D Não sei porque, mas juro que quando bati os olhos no comecinho do prólogo achei que fosse uma narração em primeira pessoa.... o.o Falando nisso, você já tentou escrever assim? Não sei, acho que você se daria muito bem também com esse estilo diferente e talz. ^^
Bem, sobre a menina da fic e talz... Não sei quem é, realmente não faço a menor ideia de quem seja... Vai revelar isso no próximo capítulo, né? Não deixe uma pessoa como eu curiosa, isso é pecado...! u.u'''
E, por último.... CARA, você escreve MUITO BEM!! Invejinha de você. çç' *chora*
Nathy- Corredor do esgoto de Prontera
- Mensagens : 58
Data de inscrição : 03/05/2010
Idade : 32
Personagem
Nome: Kuuri Aoki Chermont
Idade: 14 anos
Profissão: Gatuna
![-](https://2img.net/i/fa/m/tabs_less1.gif)
» Os melhores (e únicos) sapateadores que já vi na minha vida! D:
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