[Prólogo] A Véspera do Aniversário

Prontera, a cidade capital

Era véspera do aniversário da milenar capital do reinado. As ruas estavam ainda mais abarrotadas do que o de costume. Mercadores em geral estouravam a garganta vendendo todo tipo de lembrancinhas, chapéus de festa, fogos de artifício... E não era difícil escutar alguma explosão, que logo era abafada mais uma vez pelo coro incessante de vozes.

Mercador Zé da Esquina: Óia o chapéu, óia o chapéu! Chapéu de paia trançado com bambu de Ayothaya, quem vai querer? Óia o chapééééuuu!

Ferreiro Jão Tantão: EspadadeaçofundidodiretodeGeeeefeeeen! Baratinho, dois mil zeeeenys! EspadadeaçofundidodiretodeGeeeefeeeen! O que? Espátula fudida que gemen? Você é surdo? Espada! Es-pa-da!

Sacerdotiza Maria Sheila das Graças: Cuuuura, olha a cura baratiiiinhaaaa, cura baratinha só quinhentos zeeenys. Não não, só cura... Não... Não, passar a mão na minha coxa não vai curar sua doença, dá o fora!

Mas longe do caos, na parte nordeste da cidade, a área nobre, tudo estava calmo como sempre. Os mercadores silenciosos de poções conversavam calmamente enquanto aguardavam na entrada da abadia vender seus itens para algum aventureiro. Um pouco ao sul da catedral sagrada estava a casa do Lorde das Valquírias: Dratinor Dragor.

Dratinor: Como assim ninguém sabe onde a Deborah está? Isso é uma vergonha!

Estavam na sala da grande casa do lorde. O próprio era um temível guerreiro, feroz com a espada e quase lendário no mundo. Viera de uma longa linhagem de nobres, seu pai fora o Lorde anterior, assim como seu avô. Era loiro dos olhos azuis, embora sua pele bronzeada e seu físico impecável desmentia qualquer boate de que estava no poder apenas pelo sangue real. Roga a lenda que o próprio teria morrido e retornado dos mortos depois de três longos anos. O quanto de verdade há nisso talvez só os amigos mais próximos poderiam dizer, mas o fato era que sua vitalidade era incrível.
Junto dele havia um cavaleiro e um templário, ambos pareciam bem nervosos ao ver o lorde tão agitado.

Templário: Acontece, senhor, que o rei está dando prioridade às festividades. Disse que o sumiço da kafra não é importante, ela pode ter se perdido ou se atrasado.

Cavaleiro: Sim, foi o que o rei disse!

Dratinor tamborilava o cabo da espada, andando de um lado à outro.

Dratinor: Se atrasado... Tyr me dê sabedoria, viu... A garota some por cinco dias e simplesmente "se atrasou"? A próprio corporação Kafra não sabe onde ela está... Mandaria alguém atrás dela, mas com o chamado do Modragor estão todos ocupados se preparando para partir... Que droga... Faltam só dois meses para o encontro do clã... Não temos tempo para correr atrás disso... Jaster, e o grupo que você ficou de reunir? Não chegou ainda? Estão atrasados! Não posso esperá-los aqui o dia todo! Camile está me esperando no feudo!

Templário Jaster: Vou buscá-los senhor, ficamos de nos encontrar na praça da aliança. Se eles já chegaram estarão lá. Vou junto com o Jil para lá e assim que todos se reunirem voltaremos.!

Cavaleiro Jil: Sim! Foi o que o jaster disse!

Dratinor: Vão e não demorem

Os dois subordinados bateram continência antes de saírem correndo e se esbarrarem juntos na porta.

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Praça da aliança. No meio do lugar havia um grande monumento em forma de um aperto de mão. Era algo tão banal e corriqueiro que poucos sabiam o que simbolizava. Alguns bancos estavam distribuídos perto das paredes, juntos álgumas árvores que traziam sombras. Mas mesmo ali haviam vários mercadores.

Jaster: Bom, é aqui que ficamos de nos encontrar, não é?

Jil: Sim! Foi o que você disse!

Jaster: Pelo amor de Frigga! Qual o seu problema? Parece até um estrangeiro, não sabe falar nossa língua não? Fica repetindo a mesma coisa o tempo todo!

Jil: Sim! Foi o que você disse da última vez!

Jaster: O que eu fiz pra merecer isso?

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Desculpem, não resisti em não começar u-u

Postem aqui sem pressa. Esperarei as fichas dos outros integrantes do RPG até o dia 21 de Junho, quando seguirei a trama.
Próximo post será dia 15. Vocês tem três dias para postarem, antes que eu poste.
"Mas Phiiiin, e se eu não conseguir postar?" Não se preocupe, Não é obrigatório postar aqui por enquanto, abri o tópico apenas para que os que já estão prontos começarem a jogar e se enturmar, assim como se acostumar com os personagens e meu estilo de mestrar. Dia 22 de Juno prossiguirei com a trama, quando seus personagens serão levados até o Lorde, com ou sem todos os personagens prontos, então fiquem atentos.
É permitido 3 posts por personagem antes de uma postagem do mestre. Ou seja, você pode postar três vezes agora, mas para postar uma 4ª vez terá que esperar um post de algum NPC.
Não sabe o que postar?
Conte um pouco sobre seu personagem. Ele veio de onde? Como ele foi chamado por Jaster e/ou Jil? Ele chegou em Prontera? Como foi a reação dele ao ver a cidade tão movimentada? Ele chegou até a praça da aliança? Alguém o parou no meio do caminho?
Vocês tem a liberdade de comandar pequenas ações como uma conversa com um mercador, um aventureiro, uma kafra ou algo que não interfira na trama em geral. Ou seja, nada de ir direto até o Dratinor e dialogar com ele, já que ele é um NPC comandado pelo mestre. Sejam sensatos, é simples xD Divirtam-se e se tiverem dúvidas podem postá-las nesse tópico ou me chamar no msn mesmo.

Gafanhoto o jovem espadachin andava em Prontera admirando suas novas construções e diversidade de comercio, muitos itens chamam atenção mas não tinha muito dinheiro pois era iniciante ainda. Ficou espantado com a variedade de aventureiros que estava caminhando na cidade
Como ele era fanático por comercio chego em um comerciante que estava vendendo a incrível Excalibur e perguntou:

—Quanto esta essa Excalibur?— Perguntou Gafanhoto esperando que venha um preço baixo.

—Só apenas 20kk meu amigo^^!!— Respondeu o comerciante com um sorriso no rosto.

—Só apenas 20kk?Como você fala assim?E porque você e cheio da nota ai e fácil falar --”— Disse Gafanhoto revoltado com a sinceridade do comerciante.

—Se você veio ate a mim só querendo me criticar pelo preço vá embora ¬¬— Respondeu o comerciante já com raiva de sua grosseria.

Não inconformado com o preço saiu dali nervoso pois queria trocar sua espada, não aguentava mas uma espada velha de 500 de zeny, resolveu descansar e acalmar a mente debaixo de uma arvore que fazia uma boa sombra no canto direito de Prontera, varias pessoas pensavam que eram um mendigo mas se prestassem atenção reparavam que era um belo espadachin.

Barulho. Calor. Desordem total.
A expressão na face de Jun não era das melhores ao notar a balbúrdia que Prontera havia se tornado na véspera do aniversário da cidade. As pessoas pareciam felizes e animadas, mas ela mesma não conseguia se manter contente por aquilo.
Soltou um suspiro desanimado ao pôr os pés para fora da Catedral, olhou para o alto e pôde ver alguns fogos de artifício explodindo e colorindo o céu da cidade. "Hinjo adoraria ver isso...", pensou a noviça, olhando para os lados e procurando seu irmão mais novo. Ergueu a sobrancelha e começou a se preocupar.

Os dois irmãos nunca saíram por muito tempo de Prontera. Essa missão para qual foram chamados seria a primeira de muitas, Jun esperava. E exatamente por isso não podia deixar de imaginar todos os perigos que enfrentariam. E em todos eles a única cena que vinha à sua mente era a de seu irmão em apuros.
Um gota escorreu em sua testa.

"Isso vai ser complicado... ú__ù", pensou, cruzando os braços e olhando novamente para o céu, deixando-se perder em recordações de muito tempo atrás. De quando a Brigada Escarlate não era apenas uma mera lembrança na mente dos guerreiros e aventureiros. Jun aproveitaria a busca que fariam por Rune-Midgard, e assim daria início a sua própria busca. É... Era um bom começo.

Agora já mais ansiosa que antes, sentou-se na escadaria da Catedral e pousou o queixo nas mãos, esperando que o irmão aparecesse logo para iniciarem a tal missão de uma vez por todas.

Embaixo da cama, dentro do armário, atrás da estante! Onde estava? Onde estava?
Estava atrasado, muito atrasado, mas tinha que encontrar! O diminuto Hinjo destruía seu quarto, atirando camisas, calças, calçados e cuecas aos ares! Seus olhos verdes rodavam o quarto desesperados, enquanto o garoto beirava uma crise. Já estava pronto pra sair quando viu que esqueceu seu bem mais precioso e voltou para procurar, mas não o encontrava em lugar algum!

-Jun vai me matar >_> - Era o que passava pela sua cabecinha quando parou a busca caótica e voltou a pensar onde poderia ter deixado.

Olhou a sua volta, praquele quarto bagunçado, e não pôde deixar de pensar nos anos que passou ali e que deixaria para trás. Estava muito animado com a missão e com todas as pessoas e lugares que conheceria nessa aventura. Também adorava a idéia de viajar por Rune-Midgar com sua irmã e de talvez encontrar antigos amigos de seu pai.
E um largo sorriso tomou seu rosto enquanto corria animado em direção a janela.

-Há! Te encontrei! - Ele diz, enquanto pega um pequeno retrato apoiado no parapeito da janela, voltado para a o jardim – Quase te esqueço aqui olhando o festival, não é? – Olha animado para a janela e depois se volta ao quadro com seus grandes olhos inocentes e infantis – Hoje é o dia! Finalmente nós vamos sair naquela jornada atrás dos amigos do papai! Jun está tão animada e já deve estar me esperando... – Ele sorri divertido enquanto pensa na irmã, mas logo lembra que está atrasado e o sorriso perde toda a graça – Então é melhor irmos logo ou ela vai brigar comigo >_> - Então guarda o velho retrato em suas vestes e sai correndo do quarto, pelo corredor e em direção a entrada da Catedral.

Ergue o braço num aceno energético e entusiasmado quando avista Jun sentada nas escadarias.

– Yo, Juuuuun! - E pára com uma expressão extasiada e os olhos brilhando de excitação quando avista o céu colorido pelos fogos de artifício do festival – Olha os fogos, Jun, olha lá que lindo! Vamos lá? Vamos? Quero ver o festival! – Fala animado, mas logo se lembra do que ia dizer – Ah, é, desculpa o atraso, voltei para buscar a mamãe – E sorri sem graça, esperando a bronca da irmã.

[Parte 1 - A Santa]

Joshua Garcia. Gatuno exímio, de muita lábia e pouca cabeça. Logo ao chegar na cidade conseguira uns bons trocados furtando um jovem. Uma adaga não muito valiosa, mas um dinheiro considerável. O dia com certeza estava ganho para o jovem aspirante à marujo, não fosse um pequeno detalhe. Na verdade um grande detalhe, de armadura reluzente e cabelos grisalhos.
De todas as garotas que ele poderia ter cantado, essa era a única que não deveria. Ele próprio não percebeu estar sendo seguido pela garota de cabelos alvos, talvez por não achar ser necessário vigilância. Mesmo assim teria dificuldade, afinal com toda aquela gente junta era quase impossível. Mas não para os olhos daquela mulher. E ela o seguiu até pegá-lo com a boca na butija, roubando a adaga.

"Mais uma chance ao garoto" Pensou ela, esperando que ele parasse ali com suas "traquinagens".

E então Joshua chegou em uma estalagem, mas não sem antes flertar com dúzias de garotas, marcando encontro com várias delas. E antes que o rapaz pudesse entrar no recinto fora segurado pelas manoplas de metal frio da garota.

??? - Está preso, rapaz, em nome da rosa. Por roubo e venda de equipamento roubado.

Quem preferia aquelas palavras era uma alta paladina, de armadura completa, olhos azuis límpidos e uma expressão muito séria no rosto. Seus cabelos eram grisalhos, acinzentados, mas não aparentava ter mais que vinte e poucos anos. Muito embora seu rosto delicado e quase angelical pudesse transparecer que era alguém frágil, o aperto que dava no braço do rapaz era tão forte que ele deveria se segurar para reclamar.

??? - E acho melhor, para o bem da sua saúde, me seguir sem resistir

Quieto, obediente, irritado, se espernando, ou como quer que fosse, a garota fez o rapaz seguí-la em direção ao castelo real. Subindo entre as vielas para evitar a multidão. Se o gatuno quisesse escapar teria que abrir mão do próprio braço para isso, e, provavelmente, mesmo assim não conseguiria.
Joshua Garcia estava preso. Mas ao menos sua carcereira era uma bela garota, muito bela.



[Parte 2 - O Garoto do Coração de Gelo]

Akihiko, lorde promissor no exército do feudo... Estava almoçando. Escolhera um beco até então calmo. Tirou alguns pedaços de pães para colocar na toalha que extendeu no chão e quando se virou para pegar sua adaga...

Poft

Um pé aterrissou em cima do seu pão.
Pobre Thomas. Ninguém sabia o quão difícil era para ele ter que voltar àquele lugar. Ainda mais naquela data! Mercadores para todo lugar! Estava tão assustado que entrou correndo no beco mais próximo, esmagando o almoço de Akihiko com os pés.

Akihiko: ... Meu... Almoço...

Akihiko ficou observando o pé, nada limpo, diga-se de passagem, de Thomas Red em cima do seu tão querido almoço. O lorde suspirou, se levantando devagar e sacando sua fiel Muramasa.

Akihiko: Qual é o seu nome, garoto?

Os olhos do lorde eram frios como o inverno de Lutie e se Thomas estava procurando um lugar seguro talvez estivesse no lugar errado.



[Parte 3 - A Sacerdotisa e o Mendigo]

Irmã Rosa. sacerdotisa de fé inabalável, de muita bondade e caridade. Mas amaldiçoada com um rosto de fazer aprendiz chorar, na verdade com um rosto de fazer qualquer homem chorar. Mas ela compensava isso com outros atributos muito aBUNDAntes. Hoje estava em sua peregrinação matinal, que sempre fazia de manhã. Correr até Izlude e então voltar, para manter sua forma sempre. Já dentro da cidade teve muita dificuldade para voltar á catedral, já que sempre levava mãozada onde não queria.

Irmã Rosa: O que? Quem passou a mão na minha bunda?

Random1: Oh meu Tyr! Fui eu! Mas eu não sabia que você era um monstro! Por favor não me coma, senhora orc! ÇoÇ"

Mas Irmã Rosa era caridosa e benevolente e não fez nada ao rapaz, apenas o encarou nos olhos e sorriu. O pobre sujeito até desmaiou ao ver tamanha bondade.

Random2: Vixi! Socorre aqui! Ele entrou em coma! Deve ter sido pelo susto!

Foi então que ela seguiu para o leste, tomando a direita e por ventura encontrando no caminho um jovem embaixo de uma árvore. Um jovem e belo mendigo, Gafanhoto Joe.

Irmã Rosa: Pobre garotinho sem teto! Durmindo no relento, com fome, frio e sem carinho! çoç Não fique assim, te ajudarei, irmão!

Antes que o pobre espadachim pudesse fazer algo, Irmã Rosa o jogou nas costas, erguendo a batina, revelando as coxas grossas e bem torneadas e disparando Prontera acima.



[Parte 4 - O início de uma jornada]

Hinjo e Jun eram órfãos como quase todos os jovens que moravam na catedral. Mas eles eram órfãos diferentes. Seus pais haviam sido importantes, de um clã influente. Mas um órfão é um órfão e dentre eles não haviam distinções maiores do que com todas as outras pessoas.

Jun, após se sentar na escadaria, foi acompanhada de alguém. Pequeno e frágil, apenas mais um garotinho sem pais da catedral. Mas esse, pobrezinho, era surdo e mudo. Sorria para ela, de um jeito que parecia ser impossível alguém sorrir, na condição em que se encontrava.

"Me disseram que você vai embora hoje, né? :3"

Escreveu o garotinho, no chão, com um pedaço de giz. Parecia mais empolgado que ela com isso, desenhando porings no chão enquanto esperavam juntos por Hinjo.

??? - Hinjo, não corra no corredor!... Ah, não tem jeito mesmo u_u' ... Também, porque dão o nome de "corredor" se não pode correr? Te falar viu... - Suspirou uma sumo sacerdotiza loira, que estava saindo de uma das portas do corredor, quando viu o noviço passar correndo.

O pequeno aprendiz, ao ver os dois irmãos reunidos, ergue as mãos para o alto, feliz. Vê os dois se olhando e suas bocas mexendo, então apenas começa a escrever no chão, para não atrapalhar nada. Esperava que ao menos pudessem ler antes de ir embora. Porque no fundo não queria que fossem, queria ir junto.

"Espero que se tornem tão fortes quanto seus pais foram! E que consigam alcançar todos os seus objetivos <3 Mas se não der também, tudo bem! Afinal, o que importa é gostar do que está fazendo, não é? :3
Vão voltar algum dia para me visitar? Podem me mandar uma carta se quiserem. Mas se não der, tudo bem também, sei que estarão se divertindo e fico feliz por vocês! n_n"

E logo que terminou de escrever, correu e abraçou ambos. Tão rápido quanto começou, terminou, correndo para os fundos da catedral, para junto dos outros aprendizes. Esse era Shion, sempre muito feliz com tudo, até mesmo nas despedidas.



[Parte 5 - A gatuna indefesa e o monstro horripilante]

Um pouco mais afastado dali havia uma pobre gatuna em apuros. Perdida em muitos sentidos. Um mercador enfurecido atrás dela, uma cidade estranha, perdida de sua irmã... O que poderia ser pior?

Random3: Archangeliiiing! Corram! Corram por suas vidas! Aquele monstro horrível, insano e tirano está vindo em nossa direção!

Balbúrdia e vuzuê. Logo não havia mais ninguém atrás da pequena gatuna ruiva. Isso pelo simples fato daquele monstro horrendo estar vindo em direção à ela. Sua forma assustadoramente redonda. Sua cor horrivelmente amena. Seus olhos terríveis e seu sorriso bonitinho. Alado e cheio de servos. Com seus enormes vinte centímetros de altura. Era uma visão aterradora, que fazia até o maior guerreiro fugir. Literalmente, estavam todos fugindo.

Random4: Quem quebrou um galho seco dentro da cidade? Prendam esse meliante! Achem quem foi!

Kuuri agora estava encrencada. Conseguiria resistir ao seu impulso natural e fugir junto com todo mundo? Ou não resistiria aos efeitos e correria para os braços inexistentes do poring alado?



[Parte 6 - Uma praça movimentada]

Jaster e Jil discutiam algo tão sério que sequer notaram das pessoas que chegavam ao seu redor.

Jaster: Não não não, olha só. Se você acertar um minouros no JOELHO, você vai fazê-lo cair... No chão é bem mais fácil de derrotar, oras!

Jil: É o que você diz

Jaster: Então porque acertar na barriga?

Jil: É o que eu digo u-u

Jaster: ... Vou te dar um soco no meio da cara...

Jil: Olha lá o que você diz... >___>

E enquanto os dois discutiam, Jaster viu uma cena que lhe chamou atenção. Uma arqueira socou um gatuno tão forte que este caiu pra trás, de pernas pro ar. Sim, era disso que ele precisava, alguém desse jeito...

Jaster: Jil... Vou ali conversar com aquela garota, vai... Vai... Seila, vai comprar alguma coisa.

Sem delongas o templário se levantou. Logo se aproximou da arqueira.

Jaster: Com licença, senhorita. Meu nome é Jaster e sou soldado do feudo das Valquírias. Estou convocando guerreiros para uma jornada de busca e libertação, em nome do Lorde das Valquírias, Dratinor Dragor. Sua força e jeito muito me interessou. Está interessada no assunto? Não precisa dizer que quer participar, só por favor nos acompanhe, para que o chefe possa te explicar com mais detalhes. Mas posso lhe adiantar uma coisa: Haverá recompensa... Gorda. - Jaster sorria confiante, mas também alegremente. Feliz por ter achado mais uma.

Enquanto isso, Jil observava uma mercadora muito bonitinha vendendo itens ao seu lado. Não prestou atenção com quem ela conversava, parecendo mais interessado na coleção de itens da garota.

Jil: O que me diz disso aqui? - Perguntou ele à garota, apontando uma estranha poção que ele aparentemente não sabia o que era, pela cara de dúvida.

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Postadol! Corrigirei algo se alguém ver algum erro por ai, afinal eu escrevi tudo de uma vez só e não revisei.
Próximo post meu será no dia 22 de Junho. O dia em que acaba o prazo para mandar fichas é dia 21, por isso a data. Façam com sossego, mas façam até o dia marcado. Nesse dia irei dar continuação á trama (embora ela já tenha começado, mas wathever...) e os personagens serão levados até o Lorde. Por bem, ou por mal... *trovões*.
Espero que colaborem comigo e qualquer coisa a área de dúvidas está lá, assim como meu msn xD

Akihiko: Qual é o seu nome, garoto?

Os olhos do lorde eram frios como o inverno de Lutie e se Thomas estava procurando um lugar seguro talvez estivesse no lugar errado.

Thomas ficou quieto, não por não querer responder, mas sim por não conseguir criar coragem para tal coisa, ele apenas ficou encarando o homem, ele não conseguia falar nada. Caiu no chão.

Para tentar parar de se estressar Thomas começou a encarar o chão onde estava, o que não ajudou muito, pois estava em cima do almoço do lorde, ele estava suando, mas com muito frio por algum motivo.

Ele começou a pensar, estava numa cidade, seus ouvidos, acostumados aos assobios da Mãe-Natureza e ao cacarejo de manhã como o máximo barulho de se ouvir diariamente, estavam fazendo ele se sentir á ponto de se explodir.

Ainda sem conseguir proferir reação nenhuma ao homem, Tom olhou pros lados, só via pessoas e mais pessoas fora do beco, ele com certeza poderia escapar, mas como ficaria o homem? Sem o almoço? Ele tinha que se desculpar de algum jeito, mas e se ele não aceitasse as suas desculpas? E se ele decidisse substituir o almoço dele com espetinho de Thomas? E pior, se ele conseguisse mesmo escapar e nunca mais ver o homem, ele ficaria com aquele peso na consciência para sempre. Onde já se viu um heroi destruindo o almoço dos outros?

Tom novamente olhou ao chão, pondo suas mãos no almoço estragado, não decidia se levantava e pedia desculpas, se corria pra longe, mesmo com toda a movimentação em Prontera, só ficava lá, imóvel.

Depois de ficar no mínimo cinco minutos olhando pro chão, pros lados, para a comida, Tom usou uma coragem que não via desde o dia em que saiu de casa e falou, olhando para baixo, por não ter a coragem para encará-lo, mesmo que tropeçando nas palavras:

--M-me-me-meu n-o-o-m-me é-é T-t-t-thoo-om-m-m-ma-as R-r-r-re-ed-ed, s-s-en-nhor...

Ir de Geffen até Prontera não é uma rota tão complicada de se seguir, mas Clive saiu de casa sem um mapa e sem pedir informação. Resultado, acabou indo até Al de Baran, o rapaz estava furioso de raiva por ter errado o caminho. Sorte sua que foi informado de que de Al de Baran até Prontera é só descer reto que você chega lá. Seu único problema foram os argiopes não qual Clive foi envenenado 2 vezes.

Ao chegar em Prontera, estava cansado, com pouco HP, com fome, mas pelo menos a mana estava cheia, afinal havia caminhando muito mesmo.

-Por que fui inventar de vim para Prontera afinal? ¬¬

Mas logo foi puxado por um mercador com um hat ridículo. (Não esperem que eu vá descrever não é? xD)

Mercador: -Não quer comprar uma roupa de baixo? SÓ 500K!!!

-Não! Eu não tenho zenys suficientes para essa droga e tampouco estou interessado na oferta.

Mercador: -Tenho roupas de baixo versão feminina não quer?- Disse com um sorriso safado no rosto.

-Já disse que não tenho zenys, caralho! – Foi o que disse, mas sua mente pensava diferente. ’’Onde ele arranjou isso? Dropou de uma succubus ou.... @-@’’

Seguiu seu caminho, mas antes tinha que comprar algumas pots, mas pra que comprar porções se pode comprar carne no assogueiro, bem mais barato e que curam mais até que uma poção laranja e.... ainda acabar com sua fome. Foi até o açogueiro e comprou 300g de carne, comia enquanto caminhava pela cidade. Observava o tumulto, mercadores brigando por uma vaga para montar loja, fila para acessar a kafra e briga para entrar na fila para acessar a kafra. Se existem 4 kafras em Prontera por que brigavam por uma só? Ela fazia descontos? Achavam-na atraente? Tinham preguiça de ir nas outras kafras?

Gafanhoto estava muito assustado com a cena da Irmã Rosa lhe carregando nas costas, já que ele foi surpreendido por ela quando estava dormindo não pode fazer nada para evitar a situação, olhou para os lados e viu que estava em grande velocidade e disse:

—Ei me largue!!Logo ele reparo que era uma mulher muito feia que parecia um dragao fazendo com que ele gritasse mais ainda pra ela larga ele, dava para reparar que no rosto da Senhora Orc havia um pouco de preocupaçao pois ela pensava que Joe estava passando necessidaede mas ela nao sabia que o garato ja cresceu nas ruas sabendo sobreviver sem a ajuda de ninguem.

A Irmã lhe ignoro e mesmo ele resmungando ela continuou levando ele por todo os lados de Prontera, as pessoas ficavam assustadas com a cena de uma Orc carregando um espadachim nas costas pela rua e pensavam”Sera que ela e um pet dele?O.o”

Jun, após se sentar na escadaria, foi acompanhada de alguém. Pequeno e frágil, apenas mais um garotinho sem pais da catedral. Mas esse, pobrezinho, era surdo e mudo. Sorria para ela, de um jeito que parecia ser impossível alguém sorrir, na condição em que se encontrava.

"Me disseram que você vai embora hoje, né? :3"

Escreveu o garotinho, no chão, com um pedaço de giz. Parecia mais empolgado que ela com isso, desenhando porings no chão enquanto esperavam juntos por Hinjo.

Jun olhava para o pequenino aprendiz. Sorriu-lhe com carinho, passando a mão em seus cabelos e em seguida batendo de leve o indicador em seu nariz.
Levantou-se e começou a se comunicar com ele por gestos.

"Um dia você será grande, e poderá viajar conosco. Voltaremos à Prontera um dia e te buscaremos, ok? ^^", Jun se esforçou, e pelo sorriso que o aprendiz ostentou durante todo o tempo ele havia entendido.

Hinjo escreveu:
– Yo, Juuuuun! - E pára com uma expressão extasiada e os olhos brilhando de excitação quando avista o céu colorido pelos fogos de artifício do festival – Olha os fogos, Jun, olha lá que lindo! Vamos lá? Vamos? Quero ver o festival! – Fala animado, mas logo se lembra do que ia dizer – Ah, é, desculpa o atraso, voltei para buscar a mamãe – E sorri sem graça, esperando a bronca da irmã.

Jun se virou irritada e fuzilou o irmão com um olhar amedrontador. Mas ao invés de brigar com ele, foi em sua direção e o abraçou, apertando-o contra si mesma.

- Não me deixe preocupada assim! Achei que você tivesse se prendido dentro do guarda-roupas de novo! u__ú - O largou e pegou-o pelos ombros, olhando-o fixamente - Você está bem mesmo, né? o.o - Molhou a ponta do dedão com saliva e limpou a bochecha do irmão, e depois esfregou levemente com a manga da bata. - Agora vamos, e não suma das minhas vistas, tá entendido? Ande sempre do meu lado e não fale com estranhos. Se alguém perguntar seu nome, diga que se chama Felisberto, me ouviu? ò_o - Por fim, pegou o irmão pelo pulso e começou a ir em direção ao centro de Prontera, onde finalmente sua jornada daria início.

Mas ao dar o primeiro passo, viu Shion escrevendo algo no chão. Quando terminou, ele os abraçou enquanto Jun ainda tentava ler.

"Espero que se tornem tão fortes quanto seus pais foram! E que consigam alcançar todos os seus objetivos <3 Mas se não der também, tudo bem! Afinal, o que importa é gostar do que está fazendo, não é? :3
Vão voltar algum dia para me visitar? Podem me mandar uma carta se quiserem. Mas se não der, tudo bem também, sei que estarão se divertindo e fico feliz por vocês! n_n"

Antes que Jun pudesse dizer mais qualquer coisa, o pequenino correu para dentro da Catedral, deixando a jovem com um sentimento estranho em seu interior. Soltou um suspiro, preocupando-se por um instante.
Mas para ela, se Shion tomasse banho todos os dias e não comesse caca de nariz, tudo ficaria ótimo.
Pensando assim, sorriu, e voltou a puxar o irmão pela cidade.

Nota: Este post é de um NPC autorizado pelo mestre e criado por mim.

O quente sol da manhã entrava pelas persianas de bambu, iluminando o pequeno quarto de uma casa qualquer em Prontera. Sob lençóis de linho branco, um casal dormia no aconchego depois de uma noite prazerosa. O rapaz tinha cabelos loiros e amarrotados, sendo difícil dizer se era liso ou encaracolado, a barba, também loira, estava por fazer e seus olhos, que começavam a despertar, eram de um azul límpido.


A garota... Bem a garota não importava, para ele todas tinham o mesmo nome e o mesmo rosto. O nome e o rosto de um amor proibido, renegado pelo bem de uma amizade maior que tudo, até mesmo maior que a morte.
Vash Bullstomp, esse era seu nome, Justiceiro famoso e infame galanteador. Acolhido da casa dos Dragor e um dos seus mais fieis servos, principalmente de Dratinor, seu amigo de infância.

O rapaz loiro se levantou devagar, ainda se situando e curando da bebedeira da noite anterior. Lá fora já se desdobrava um intenso movimento ocasionado pelo aniversário da cidade.

Ele se vestiu com cuidado para não fazer barulho, odiava despertar as garotas com quem ficava e ter que dar uma desculpa para nunca mais aparecer depois. Cafajeste... Sim, mas era melhor que iludir qualquer uma delas com promessas de amor que nunca poderiam se cumprir. Se preparando pra sair levou a mão ao seu bolso e retirou um relógio de corda dado a ele quando foi prefeito da cidade de Hugel por um breve período, em que tentou “tomar jeito na vida”.

-- Ai cacete! O Drati vai me matar!

Falou isso tão alto que despertou a jovem pequena de seu sereno descanso. Ela o olhou um pouco confusa.

-- O que foi? Aonde você vai?

-- Oi... Er... Desculpa por te acordar, mas tenho uma reunião e tenho que ir agora... – Disse enquanto apertava o cinturão e rumava a porta.

-- Você vai voltar?

Vash parou em um repente, quando uma lâmina gélida invadiu seu coração. Sabia que resposta teria que dar, sabia que ela não iria gosta.

-- Eu nunca volto. –Disse o mais seco que conseguiu prospectar na voz.

Ele passou pela porta e fechando atrás de si antes que as lágrimas o atingissem, mas todas as moças de Prontera já sabiam que o “Relâmpago Vermelho”, era um homem de uma só noite.

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Muvuca, fuzuê, balburdia...

Pessoas correndo desesperadas todas em uma só direção, o barulho que faziam era tão infernal que só uma coisa poderia causar tanta confusão.

--Mas quem foi o bastardo, filho de um poring oco, que quebrou outro Galho Seco na droga da cidade? – Aquela zuera só enfurecida o Justiceiro que levava a mão as têmporas a fim de massageá-las e fazer a ressaca passar.

O pior não era só a barulheira, a casa de Dratinor ficava justamente na direção contraria da onda de pessoas que corriam desesperadas. Vash passava entre elas sofrivelmente, sendo empurrado, xingado, “mãonabundeado” aquilo só fazia ele se irritar ainda mais.

Quando finalmente conseguiu se livrar da multidão de gente se deparou com um evento incomum.
Três crianças encaravam a morte em forma de gelatina azul. Duas garotas, que fez Vash desejar ser alguns anos mais novo, e um “cueca” com cara de CDF.

--Ok, to de ressaca e não to nem um pouco afim de bancar o herói. Logo, logo a Guarda chega...

DEEEEUSEEEES, QUE FOFINHOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!! *O*~

Seus olhos brilharam diante da visão do Archangeling se aproximando, e a ruivinha largou os itens no chão, apontando descaradamente para a criatura. Estava completamente hipnotizada pela fofura do poring diferente, e por isso mal ligou para os gritos de desespero das pessoas. Afinal, não achava que aquele monstrinho fosse realmente perigoso...

--Santa Freya, loca de pedra. Fofa... Mas loca de pedra....

-Kuuri, você tem 3 segundos para dar meia-volta e correr daqui. E não se atreva a dizer que você quer que o pegue para você, ou juro que te jogo em cima da primeira funcionária Kafra que eu encontrar para te levar de volta para Rachel. - seu tom imperativo, embora não gritasse, era claro o bastante para sua irmã ouvir e obedecer. E mesmo sem ouvir uma resposta, começou a atirar incessantemente contra o monstrinho, usando desde suas habilidades que exigiam balas múltiplas, até aquelas que disparavam seguidamente. Felizmente sua mira sempre foi muito boa, e conseguia acertar desde aquele poring mutante até os subordinados dele. Ao mesmo tempo, ia recuando, pois sabia muito bem que, se fosse atingida por ele, estaria acabada.

--Hum, quanta habilidade... E olha só como essa calça de couro fica bem nessa b...

Aaahh!! Barreira de Fogo!! - Posicionou uma barreira à frente da justiceira - Barreira de Fogo!! - Mais uma barreira, agora na frente da gatuna. - Vamos!! Corram não vai durar muito tempo!! - E começou a soltar Lanças de Fogo em seus lacaios.

--Oh droga... ¬_¬ Parece que vou ter que ajudar.

O Justiceiro subiu algumas barracas até chegar ao telhado das casas e logo tomou velocidade... A poucos metros do local deu um salto inumano e caiu no rente do moob em meio a projeteis e chuva de fogo. Sacou duas Garrisons lustrosas e foi caminhando em meio aos moob invocado pelo lendário monstro. Eles o cercavam pensando tê-lo encurralado, um ledo engano.

-- DESPERADO.

Ao que pareceu ser um segundo, balas eram cuspidas com fogo dourado das pistolas e acertavam seus alvos em pontos letais. O Archangeling ficou furioso ao ver seus subordinados serem reduzidos a pedaços de nada e investiu contra o novo inimigo...

...Mas parou ao perceber que o cano de uma calibre 12 havia entrado em sua boca.

--CONTROLE DE MULTIDÃO.

O bicho foi disparado a vários metros destruindo tudo em seu caminho e deixando uma nuvem de poeira em seu trajeto. Vash Aproveitou a deixa e foi em direção as garotas pegou uma em cada ombro com a delicadeza de um Bafomé e parou em frente ao garoto com cara de CDF.

--Ele ainda não morreu guri, venha comigo se quiser viver...
Olhou novamente e viu os estragos.
--...Ou não ser preso por vandalismo!

Sem esperar uma resposta ele rumou para casa de Dratinor, agora teria uma boa desculpa para seu atraso, ou melhor, três boas desculpas.